O presidente da República, Jair Bolsonaro, abriu a 74ª Assembleia Geral da ONU, nos Estados Unidos, na manhã desta terça-feira (24). Em seu discurso, que teve duração aproximada de 30 minutos, Bolsonaro abordou temas como meio ambiente, segurança e polÃtica econômica externa.
\"Apresento aos senhores um novo Brasil, que ressurge depois de estar à beira do socialismo. Um Brasil que está sendo reconstruÃdo a partir dos anseios e dos ideais de seu povo. No meu governo, o Brasil vem trabalhando para reconquistar a confiança do mundo, diminuindo o desemprego, a violência e o risco para os negócios, por meio da desburocratização, da desregulamentação e, em especial, pelo exemplo\", disse Bolsonaro aos lÃderes mundiais.
Meio ambiente - Bolsonaro reafirmou o compromisso do governo com a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em benefÃcio do Brasil e do mundo. O presidente também disse que a Amazônia permanece praticamente intocada e explicou que, nesta época do ano, o clima seco e os ventos favorecem queimadas espontâneas e criminosas.
Terras indÃgenas - durante o discurso, foi lida carta aberta do Grupo de Agricultores IndÃgenas do Brasil que pede mudanças na polÃtica indigenista. \"Medidas arrojadas podem e devem ser incentivadas na busca pela autonomia econômica dos indÃgenas\", diz o documento. A fala foi acompanhada de perto por Ysany Kalapalo, jovem indÃgena ativista do Alto do Xingu (MT).
Confiança internacional - o presidente afirmou que o governo está trabalhando para reconquistar a confiança do mundo diminuindo o desemprego, a violência e o risco para os negócios, além de reestabelecer uma agenda internacional para resgatar o papel do Brasil no cenário mundial e retomar as relações com importantes parceiros. Entre os destinos mencionados estão Davos, na SuÃça, durante Fórum Econômico Mundial; Washington, nos Estados Unidos; Chile; Israel e Argentina.
Entrada do Brasil na OCDE - o paÃs está pronto para iniciar o processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), “Já estamos adiantados, adotando as práticas mundiais mais elevadas em todo os terrenos, desde a regulação financeira até a proteção ambientalâ€, afirmou Bolsonaro. A entrada do Brasil permitirá estreitar relações com as economias mais avançadas do mundo e abrir mercados aos produtos brasileiros.
Segurança - foram apresentadas diversas medidas que resultaram na redução em mais de 20% no número de homicÃdios, durante os seis primeiros meses de governo. Além disso, as apreensões de cocaÃna e de outras drogas atingiram nÃveis recorde. \"Um compromisso que caminha junto com o combate à corrupção e à criminalidade, demandas urgentes da sociedade brasileira\", disse Bolsonaro.
Isenção de vistos: uma das medidas para incentivar as visitas ao Brasil, citadas pelo presidente, foi o aumento na isenção de vistos para paÃses como Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá. \"Hoje o Brasil está mais seguro e ainda mais hospitaleiro\", disse o presidente. Segundo ele, o paÃs estuda adortar medidas similares para paÃses como China e Ãndia.
Imigrantes venezuelanos no paÃs - Bolsonaro afirmou que o Brasil sente os impactos da polÃtica venezuelana e que trabalha junto a outros paÃses, como Estados Unidos, para que a democracia seja restabelecida no paÃs vizinho. Também foi citada a Operação Acolhida, que atende os imigrantes venezuelanos que chegam ao Brasil envolve serviços de saúde, emissão de documentos e apoio para que consigam reconstruir a vida.
Missões de paz e ajuda humanitária - o sólido histórico de contribuições para as missões da ONU reitera o esforço contÃnuo do Brasil em manter operações cada vez mais efetivas, com benefÃcios reais e concretos para os paÃses que recebem a ajuda. O respeito à população, aos direitos humanos e a qualidade do trabalho dos contingentes brasileiros nestas missões de paz foram ressaltados pelo presidente.
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